Procurador de Justiça do Ministério Público do Tocantins foi alvo de buscas da Polícia Federal. Operação foi autorizada pelo ministro do Superior Tribunal Federal Cristiano Zanin. Advogado é alvo de operação da Polícia Federal no Tocantins
Reprodução/Arquivo Pessoal
O advogado Thiago Marcos Barbosa de Carvalho, assessor jurídico do Ministério Público do Tocantins (MPTO), foi preso nesta terça-feira (18) durante a operação da Polícia Federal que apura vazamento de decisões judiciais. O procurador de Justiça Ricardo Vicente da Silva foi alvo de buscas. Os mandados foram autorizados pelo Supremo Tribunal Federal.
A operação apura vazamento de decisões do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em desdobramento da Operação Sisamnes que investiga crimes de obstrução de justiça, violação do sigilo funcional, corrupção ativa e passiva. Thiago Marcos trabalha no gabinete do procurador Vicente da Silva. O g1 ainda tenta contato com a defesa deles.
Thiago Marcos é sobrinho do governador Wanderlei Barbosa (Republicanos), que não é investigado nessa operação.
Segundo a PF, foi identificada uma rede clandestina de monitoramento, comércio e repasse de informações sigilosas sobre o andamento de investigações sensíveis supervisionadas pelo STJ. O vazamento das informações acabava frustrando o andamento de operações policiais.
Em nota, o Ministério Público Estadual (MPTO) afirmou que todas as medidas necessárias para atender à determinação do Supremo Tribunal Federal foram adotadas. Além disso, informou que “o servidor citado nas investigações que resultaram na operação da Polícia Federal foi exonerado do cargo nesta data” (veja nota completa abaixo).
O Superior Tribunal de Justiça informou que ainda não tem um posicionamento oficial.
A defesa do governador Wanderlei Barbosa afirmou que ele não recebeu nenhuma informação privilegiada, não é alvo da investigação e nem foi citado no processo. Também disse que Thiago Barbosa e Goianyr Barbosa, citados na investigação, não possuem qualquer vínculo com o Governo do Tocantins (veja nota completa abaixo).
Procurador Ricardo Vicente da Silva foi alvo de buscas em operação
Ronaldo Mitt/MPTO/Divulgação
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A decisão que autorizou a prisão e as buscas é assinada pelo ministro Cristiano Zanin, do STF. A operação investiga a suposta participação de advogados, lobistas, empresários, assessores, chefes de gabinete e magistrados no suposto esquema.
Além dos mandados, foram expedidas medidas de afastamento das funções públicas, proibição de contato e saída do país, e recolhimento de passaportes.
Operação da PF investiga suspeita de vazamentos de decisões judiciais no Tocantins
Íntegra da nota do Ministério Público Estadual do Tocantins
O Ministério Público do Tocantins (MPTO) informa que todas as medidas necessárias para atender à determinação do Supremo Tribunal Federal foram adotadas. A instituição reforça seu compromisso com a legalidade e a transparência e seguirá acompanhando o desenrolar dos fatos, colaborando com as autoridades competentes.
Além disso, o MPTO esclarece que o servidor citado nas investigações que resultaram na operação da Polícia Federal foi exonerado do cargo nesta data.
Íntegra da nota da defesa do governador Wanderlei Barbosa
A defesa do Governador Wanderlei Barbosa esclarece que desde o dia 15 de abril de 2024 ele foi formalmente habilitado no inquérito da FAMES-19 junto com seus advogados, tendo, desde então, acesso regular ao processo por meio dos trâmites legais.
Dessa forma, não houve qualquer recebimento de informação privilegiada um vez que a conversa mencionada na investigação da Operação Sisamnes, encontrada no WhatsApp dos suspeitos, data de 28 de junho de 2024, quase três meses desde que a defesa do governador já possuía acesso integral ao processo.
Reforçamos que o Governador Wanderlei Barbosa não é alvo da investigação e nem foi citado no processo. Eventuais desdobramentos são de exclusiva responsabilidade dos investigados, não cabendo qualquer tentativa de vinculação ao governador por atos individuais de terceiros.
Destacamos ainda que Thiago Barbosa e Goianyr Barbosa, citados na investigação, não possuem qualquer vínculo com o Governo do Tocantins. Thiago era assessor do Ministério Público Estadual (MPE), e seu pai, Goianyr Barbosa, não ocupa cargo na administração estadual.
A defesa reitera sua confiança nas instituições e no devido processo legal, assegurando o direito constitucional ao contraditório e à ampla defesa.
Veja mais notícias da região no g1 Tocantins.
Reprodução/Arquivo Pessoal
O advogado Thiago Marcos Barbosa de Carvalho, assessor jurídico do Ministério Público do Tocantins (MPTO), foi preso nesta terça-feira (18) durante a operação da Polícia Federal que apura vazamento de decisões judiciais. O procurador de Justiça Ricardo Vicente da Silva foi alvo de buscas. Os mandados foram autorizados pelo Supremo Tribunal Federal.
A operação apura vazamento de decisões do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em desdobramento da Operação Sisamnes que investiga crimes de obstrução de justiça, violação do sigilo funcional, corrupção ativa e passiva. Thiago Marcos trabalha no gabinete do procurador Vicente da Silva. O g1 ainda tenta contato com a defesa deles.
Thiago Marcos é sobrinho do governador Wanderlei Barbosa (Republicanos), que não é investigado nessa operação.
Segundo a PF, foi identificada uma rede clandestina de monitoramento, comércio e repasse de informações sigilosas sobre o andamento de investigações sensíveis supervisionadas pelo STJ. O vazamento das informações acabava frustrando o andamento de operações policiais.
Em nota, o Ministério Público Estadual (MPTO) afirmou que todas as medidas necessárias para atender à determinação do Supremo Tribunal Federal foram adotadas. Além disso, informou que “o servidor citado nas investigações que resultaram na operação da Polícia Federal foi exonerado do cargo nesta data” (veja nota completa abaixo).
O Superior Tribunal de Justiça informou que ainda não tem um posicionamento oficial.
A defesa do governador Wanderlei Barbosa afirmou que ele não recebeu nenhuma informação privilegiada, não é alvo da investigação e nem foi citado no processo. Também disse que Thiago Barbosa e Goianyr Barbosa, citados na investigação, não possuem qualquer vínculo com o Governo do Tocantins (veja nota completa abaixo).
Procurador Ricardo Vicente da Silva foi alvo de buscas em operação
Ronaldo Mitt/MPTO/Divulgação
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A decisão que autorizou a prisão e as buscas é assinada pelo ministro Cristiano Zanin, do STF. A operação investiga a suposta participação de advogados, lobistas, empresários, assessores, chefes de gabinete e magistrados no suposto esquema.
Além dos mandados, foram expedidas medidas de afastamento das funções públicas, proibição de contato e saída do país, e recolhimento de passaportes.
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Íntegra da nota do Ministério Público Estadual do Tocantins
O Ministério Público do Tocantins (MPTO) informa que todas as medidas necessárias para atender à determinação do Supremo Tribunal Federal foram adotadas. A instituição reforça seu compromisso com a legalidade e a transparência e seguirá acompanhando o desenrolar dos fatos, colaborando com as autoridades competentes.
Além disso, o MPTO esclarece que o servidor citado nas investigações que resultaram na operação da Polícia Federal foi exonerado do cargo nesta data.
Íntegra da nota da defesa do governador Wanderlei Barbosa
A defesa do Governador Wanderlei Barbosa esclarece que desde o dia 15 de abril de 2024 ele foi formalmente habilitado no inquérito da FAMES-19 junto com seus advogados, tendo, desde então, acesso regular ao processo por meio dos trâmites legais.
Dessa forma, não houve qualquer recebimento de informação privilegiada um vez que a conversa mencionada na investigação da Operação Sisamnes, encontrada no WhatsApp dos suspeitos, data de 28 de junho de 2024, quase três meses desde que a defesa do governador já possuía acesso integral ao processo.
Reforçamos que o Governador Wanderlei Barbosa não é alvo da investigação e nem foi citado no processo. Eventuais desdobramentos são de exclusiva responsabilidade dos investigados, não cabendo qualquer tentativa de vinculação ao governador por atos individuais de terceiros.
Destacamos ainda que Thiago Barbosa e Goianyr Barbosa, citados na investigação, não possuem qualquer vínculo com o Governo do Tocantins. Thiago era assessor do Ministério Público Estadual (MPE), e seu pai, Goianyr Barbosa, não ocupa cargo na administração estadual.
A defesa reitera sua confiança nas instituições e no devido processo legal, assegurando o direito constitucional ao contraditório e à ampla defesa.
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